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Espaço da Audição mostra como idosos com problemas auditivos tem 42% mais risco de demência


 Acompanhamento familiar e uso de aparelhos são cruciais para prevenção


Crédito da Foto: Marketing / Espaço da Audição


A demência e a perda auditiva são condições comuns entre os idosos, e, segundo estudos recentes, estão mais relacionadas do que se imagina. A revista científica The Lancet Public Health analisou dados de 437.704 pessoas do banco de dados UK Biobank e revelou: pessoas com perda auditiva que não utilizavam aparelhos auditivos apresentaram um risco 42% maior de desenvolver demência. 


A fonoaudióloga Ariane Bonucci (@fgaarianebonucci), especialista em audiologia e proprietária do Espaço da Audição (@espacodaaudicao), explica que a perda auditiva pode começar de forma silenciosa e gerar problemas mentais diversos. “Não é apenas um problema sensorial, ela tem um impacto direto na saúde mental e na qualidade de vida. Muitas vezes, os sinais iniciais passam despercebidos ou são negligenciados”, exclama.


“Os aparelhos auditivos são cruciais para a prevenção da demência, pois mantêm o cérebro ativo e estimulado. Quando o som deixa de chegar com clareza ao cérebro, ele começa a reduzir suas conexões. O uso dos aparelhos ajuda a preservar essas conexões neurais e melhora significativamente a qualidade de vida”, explica a fonoaudióloga Ariane. 


Sinais para manter a atenção:

Um dos sinais iniciais da perda auditiva são a dificuldade para compreender conversas, principalmente em ambientes com ruídos, e o zumbido constante nos ouvidos, um sintoma que pode indicar algum grau de alteração auditiva.


Esse quadro, se não tratado, pode desencadear consequências emocionais e sociais como isolamento social, solidão e até sintomas de depressão também podem surgir durante esse processo, segundo dados da Johns Hopkins University. 


Por isso, recomenda-se fazer uma avaliação periódica e, em caso de perda auditiva, buscar o tratamento mais cedo possível. Bonucci afirma que é crucial reconhecer e tratar, mesmo a de grau mais leve, para resolver de forma mais eficaz, preservando o bem-estar e saúde do ouvido. 


Ela conclui sinalizando que o apoio dos familiares também é fundamental. “Quando a pessoa idosa sente que não está sozinha e percebe o incentivo para buscar ajuda, o tratamento se torna muito mais eficaz. O acolhimento da família pode ser o primeiro passo para romper o ciclo do isolamento e da negação da perda auditiva”, alerta.




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